O Governo português, através de uma articulação entre o Ministério dos Negócios Estrangeiros, o Ministério da Saúde, o Infarmed e o Instituto Camões, mobilizou-se para enviar as ampolas do antídoto.

O Fomepizole é crucial no tratamento deste tipo de envenenamento, pois atua como inibidor da enzima álcool desidrogenase, impedindo que o metanol seja metabolizado em compostos tóxicos que podem levar a consequências graves como cegueira irreversível ou morte.

A doação enquadra-se no histórico de relações bilaterais entre os dois países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). O governo português expressou a esperança de que o contributo ajude a “diminuir o número de vítimas mortais”, demonstrando a capacidade de resposta de Portugal em crises humanitárias e reforçando os laços de solidariedade com o Brasil.