A lista inclui fármacos essenciais para o tratamento de cancro, Alzheimer, doenças autoimunes, bem como algumas vacinas.

A medida, que é definida mensalmente, abrange medicamentos que estiveram em rutura no mês anterior e cujo impacto na saúde pública foi considerado médio ou elevado.

A lista de outubro, que contém menos um fármaco do que a de setembro, inclui medicamentos para o tratamento de cancro da mama e do ovário, Alzheimer, doenças autoimunes, tuberculose e colesterol. Também constam na lista antipsicóticos, fármacos para o défice de atenção e hiperatividade, antibióticos, antidiuréticos, contracetivos e vacinas contra a gripe, hepatite A e cólera.

A suspensão da exportação é temporária e aplica-se a todos os intervenientes do circuito do medicamento, incluindo os fabricantes, com o objetivo de garantir que as necessidades dos doentes em Portugal são prioritárias.

O Infarmed explicou que monitoriza diariamente as faltas e ruturas de stock para identificar e prevenir situações críticas. Esta ação insere-se no quadro da rede europeia de pontos de contacto das autoridades de saúde, que partilha informação sobre a disponibilidade de medicamentos na União Europeia desde 2019, permitindo uma resposta coordenada a potenciais falhas de abastecimento.