Os investigadores Ermelindo Leal e Eugénia Carvalho explicaram que o bloqueio destas moléculas “mostrou resultados promissores na recuperação dos tecidos”.
Nos testes realizados em células humanas e em ratinhos com diabetes tipo 1, a inibição destes microARN resultou numa “cicatrização quase total das feridas ao fim de dez dias”, originando uma pele mais resistente e estruturalmente organizada.
A abordagem demonstrou potencial para modular processos-chave da cicatrização, como a inflamação, o stress oxidativo e a formação de novos vasos sanguíneos.
Os cientistas destacaram que estes “futuros alvos de terapia molecular podem melhorar significativamente a recuperação dos doentes, reduzir o tempo de internamento e o risco de amputações, aliviando também o peso económico e social da diabetes”.
A descoberta abre portas a novas estratégias terapêuticas que poderão ser aplicáveis não só à diabetes, mas também a outras patologias caracterizadas por cicatrização deficiente.














