As consequências são dramáticas: a mortalidade no primeiro ano após uma fratura da anca atinge os 30% e metade dos doentes perde autonomia.

Os custos associados ascendem a cerca de mil milhões de euros anuais, com menos de 1,5% investido em prevenção e tratamento farmacológico.

Existem, no entanto, tratamentos eficazes e com bom custo-benefício. Segundo o médico de família Luís de Almeida Pina, "a terapêutica com bifosfonatos continua a ser a que apresenta melhor custo/benefício e a primeira linha no tratamento da osteoporose". As tomas mensais são apontadas como as que melhor cumprem os critérios de eficácia, simplicidade e adesão. Para além do tratamento, a prevenção é crucial, envolvendo um aporte adequado de cálcio e vitamina D, exercício físico e a utilização de ferramentas como o FRAX para avaliar o risco de fratura, um papel onde os médicos de família e os farmacêuticos comunitários são essenciais.