Este dado, proveniente da plataforma Fixando, mostra uma divisão clara na abordagem à perda de peso, com os restantes 48% a preferirem métodos naturais e o acompanhamento nutricional tradicional.

Apesar do crescente interesse em soluções farmacêuticas, a procura por nutricionistas manteve-se estável em 2025.

No entanto, a oferta de profissionais nesta área aumentou 29%, com uma forte adesão ao modelo digital, já que 81% realizam consultas online. O custo médio de uma consulta de nutrição subiu para 37,50 euros, um aumento de cerca de 10 euros em relação ao ano anterior. Os principais motivos que levam os portugueses a procurar um nutricionista continuam a ser a perda de peso (76%), a reeducação alimentar (38%) e o ganho de massa muscular (25%).

A especialista Joana Carvalho, citada nos artigos, nota uma "clara mudança positiva nas preocupações alimentares", mas alerta para a falta de "coerência entre o que se sabe e o que se faz". A especialista defende a necessidade de reforçar a educação alimentar para criar hábitos saudáveis e duradouros, sublinhando que as consultas online, embora tenham democratizado o acesso, não substituem o contacto presencial, sendo o ideal encontrar um equilíbrio entre os dois modelos.