Apesar da sua prevalência, o diagnóstico permanece baixo, atingindo apenas 3,4% da população, muito aquém dos 5,6% estimados.
O “treatment gap” (a diferença entre quem necessita e quem recebe tratamento) é alarmante, tendo aumentado de 37% para 75% entre 2010 e 2019.
Neste contexto, o papel dos profissionais de saúde de proximidade torna-se fundamental. Os médicos de família são centrais na identificação de fatores de risco e na utilização de ferramentas como o FRAX, que calcula a probabilidade de fratura. Por sua vez, os farmacêuticos desempenham um papel vital na educação do doente, na promoção de estilos de vida saudáveis — como a ingestão adequada de cálcio e vitamina D e a prática de exercício físico — e na monitorização da adesão terapêutica.
A campanha “Alerta Osteoporose: 194 fraturas por dia fazem soar o alarme” procura aumentar a consciencialização pública.
Além disso, estudos recentes apontam para um aumento de casos entre os homens, desmistificando a ideia de que a osteoporose é uma doença exclusivamente feminina e reforçando a necessidade de uma abordagem preventiva mais abrangente.













