Este cenário torna particularmente relevante a investigação sobre os efeitos destes medicamentos para além da sua ação na saúde mental.

Um estudo britânico recente, descrito como o primeiro a criar um ranking comparativo, analisou os efeitos secundários físicos de vários antidepressivos.

A investigação revelou diferenças significativas mesmo entre medicamentos que parecem semelhantes, com impactos distintos no corpo e no coração.

Esta análise detalhada é crucial para a prática clínica, pois permite aos médicos tomar decisões mais informadas, ponderando os benefícios terapêuticos contra os potenciais riscos físicos para cada doente.

A comparação dos efeitos adversos pode ajudar a personalizar o tratamento, escolhendo o fármaco mais adequado ao perfil de saúde global do paciente.

Para um país com uma taxa de consumo tão elevada, a disseminação deste tipo de conhecimento é fundamental para otimizar os tratamentos, melhorar a segurança dos doentes e promover um uso mais racional e informado dos antidepressivos, garantindo que os benefícios superam os riscos a longo prazo.