Simultaneamente, um novo estudo britânico alerta que nem todos os antidepressivos são iguais, revelando diferenças significativas nos seus efeitos secundários sobre a saúde física.
O elevado consumo de psicofármacos em Portugal não se limita aos antidepressivos, sendo o país o primeiro da OCDE no uso de ansiolíticos.
Este cenário reflete uma pressão crescente sobre a saúde mental da população, que contrasta com a necessidade de uma abordagem clínica mais criteriosa na escolha dos tratamentos.
Nesse sentido, o estudo britânico, descrito como o primeiro a criar um ranking comparativo dos efeitos secundários físicos destes medicamentos, oferece uma nova ferramenta para a decisão clínica.
A investigação revela que existem diferenças surpreendentes entre os fármacos, mesmo entre aqueles que pertencem à mesma classe terapêutica.
Os efeitos adversos podem variar em áreas como a saúde cardiovascular e outros sistemas do corpo.
Esta análise comparativa pode ajudar médicos e doentes a tomar decisões mais informadas, ponderando não só a eficácia do medicamento no tratamento da depressão, mas também o seu impacto na saúde física geral do paciente.
A conjugação do elevado consumo em Portugal com as novas evidências sobre os efeitos secundários reforça a importância de uma prescrição personalizada e de uma monitorização atenta dos doentes, para além de sublinhar a necessidade de investir em abordagens não farmacológicas para a saúde mental.












