No entanto, esta justificação não tranquiliza os profissionais do setor.

Os administradores hospitalares manifestam a sua apreensão e pedem mais investimento para fazer face à crescente pressão sobre os serviços.

A Ordem dos Médicos também expressa a sua preocupação, alertando para as potenciais consequências destes atrasos.

A demora no acesso a uma primeira consulta pode significar diagnósticos tardios e, consequentemente, o adiamento do início de tratamentos essenciais, incluindo a prescrição de medicamentos, o que pode comprometer a eficácia terapêutica e o prognóstico dos doentes.