A medida visa corrigir as assimetrias regionais existentes e criar uma rede mais integrada e eficiente.

O objetivo central da proposta, que está em consulta pública até 10 de novembro, é a "promoção de cuidados de saúde pediátricos de qualidade, acessíveis e integrados". Para tal, prevê uma reorganização estrutural que inclui a classificação de seis hospitais como unidades de referência máxima, distribuídos pelo território: dois na região Norte, um no Centro e três no Sul.

Esta hierarquização visa concentrar os casos de maior complexidade em centros com equipas e recursos altamente especializados.

A Ordem dos Médicos considera que a nova rede é "dinâmica" e irá criar "uma forma mais rápida de contacto e de ligação entre os hospitais". Esta melhor articulação permitirá um encaminhamento mais célere e adequado dos casos complexos, assegurando que cada criança recebe os cuidados de que necessita no local mais apropriado, independentemente da sua área de residência. A reforma pretende, assim, ser um passo decisivo para mitigar as desigualdades regionais que atualmente marcam o acesso a cuidados pediátricos no país.