No último ano, 200.965 pessoas doaram sangue, o que representa uma redução de 4.390 em relação ao ano anterior. Esta tendência decrescente é preocupante, dado que o país necessita diariamente de 1.000 a 1.100 unidades de sangue para satisfazer as necessidades hospitalares. O relatório aponta também para um envelhecimento progressivo da base de dadores, o que sugere dificuldades na captação de novos voluntários mais jovens.
A FEPODABES manifestou a sua preocupação com a situação, criticando o "silêncio do governo" e a falta de medidas para inverter esta tendência.
A queda nas doações, que se verifica pelo quarto ano consecutivo, ameaça a autossuficiência do país em componentes sanguíneos e pode comprometer a realização de cirurgias, tratamentos oncológicos e a resposta a emergências médicas.
A situação exige uma ação concertada para sensibilizar a população e implementar estratégias eficazes de recrutamento e fidelização de dadores.













