A iniciativa, liderada pela associação Acreditar, visa combater a instabilidade financeira e os desafios quotidianos que surgem após um diagnóstico de oncologia pediátrica.
A petição, dirigida ao Presidente da República, ao Primeiro-Ministro e ao Presidente da Assembleia da República, sublinha o "impacto profundo" que o diagnóstico de cancro numa criança tem em todo o agregado familiar.
A Acreditar realizou um Levantamento Nacional sobre os Problemas em Oncologia Pediátrica em 2024, que identificou os principais desafios enfrentados por estas famílias.
Com base nesse estudo, a carta propõe medidas concretas para "reforçar o apoio financeiro às famílias, garantindo que não há perda de rendimento do agregado familiar".
O objetivo é assegurar que a instabilidade financeira não se sobreponha à prioridade de cuidar da criança doente.
Como afirmado num dos artigos, "cuidar de um filho com cancro deve ser uma prioridade, mas parece um luxo". A mobilização em torno da petição demonstra uma forte sensibilização da sociedade civil para a necessidade de criar uma rede de segurança mais robusta para estas famílias, que enfrentam não só um fardo emocional imenso, mas também dificuldades económicas significativas decorrentes da doença e dos tratamentos.













