A nova formação visa formar 40 estudantes por ano e é vista como um "ativo estratégico" para equilibrar a rede universitária e fixar talento na região.

Esta acreditação, anunciada pela academia transmontana, surge após dois chumbos anteriores e está condicionada ao cumprimento de várias exigências no prazo de dois anos. Entre as condições impostas pela A3ES estão a formação de um corpo clínico e docente qualificado e a criação de um centro de simulação.

A vice-reitora da UTAD afirmou que a instituição está "muito comprometida" em abrir as vagas para o mestrado integrado em Medicina já no ano letivo 2026/27, prevendo-se a formação de 40 novos médicos anualmente.

A criação deste curso é considerada um passo importante para a coesão territorial, contribuindo para uma rede de ensino superior mais equilibrada e afirmando a região como um polo de atração e retenção de talento e inovação. A medida insere-se num debate mais amplo sobre a necessidade de formar mais médicos e distribuí-los de forma mais equitativa pelo país, para combater as assimetrias regionais no acesso a cuidados de saúde.