O alerta do ECDC foca-se em “aumentos acentuados entre as populações-chave” para doenças como a clamídia, a gonorreia e a sífilis. A gonorreia, em particular, tem registado um crescimento preocupante entre os jovens, com especial incidência em mulheres na faixa etária dos 20 aos 24 anos.
A agência de saúde europeia aponta que, embora a maioria dos países tenha estratégias de combate em vigor, a sua implementação é dificultada por barreiras sistémicas e pela falta de dados fiáveis, o que compromete os esforços para travar as epidemias.
Para reverter esta tendência, o ECDC defende uma abordagem multifacetada.
Por um lado, é crucial remover os obstáculos que impedem o acesso a medidas preventivas e ao diagnóstico precoce, garantindo que os testes sejam acessíveis e confidenciais. Por outro, a agência sublinha que a educação em ambiente escolar é “crucial”.
A promoção de uma literacia em saúde sexual abrangente e baseada em evidências é vista como uma ferramenta fundamental para capacitar os jovens a tomar decisões informadas e a adotar comportamentos mais seguros. Este apelo à ação reflete a compreensão de que o controlo das IST depende não apenas de intervenções médicas, como o tratamento com antibióticos, mas também de uma base sólida de educação e de políticas de saúde pública proativas.









