A decisão surge após semanas em que o seu regresso ao Benfica era dado como praticamente certo, gerando desilusão entre os adeptos encarnados.
A transferência para o clube saudita foi selada por 30 milhões de euros fixos, pagos ao Chelsea, podendo o valor total atingir os 50 milhões mediante objetivos. O avançado de 25 anos assinou um contrato de duas épocas, com um salário anual que as fontes indicam ser de cerca de 15 milhões de euros, valores incomportáveis para a realidade do Benfica. A mudança representa um afastamento da elite do futebol europeu para um jogador que já foi a terceira transferência mais cara da história.
A decisão foi influenciada pela presença do contingente português no Al Nassr.
O pai do jogador, Carlos Sequeira, confirmou a satisfação da família com a mudança, destacando o acolhimento e as condições de vida no país.
O próprio João Félix mostrou-se entusiasmado por trabalhar com Jorge Jesus: «Sei que ele gosta muito de mim.
Ele sempre me disse isso».
No entanto, o treinador português foi pragmático na sua avaliação inicial, afirmando que Félix «está completamente fora dela.
Tem de preparar-se melhor e treinar». As críticas à sua ética de trabalho foram ecoadas pelo ex-colega Saúl Ñíguez: «O João tem qualidades para ser um jogador incrível.
Mas por muito bom que sejas, se não trabalhas, não vale de nada». A transferência gerou controvérsia, especialmente após as declarações de Félix sobre o seu desejo de voltar ao Benfica, sendo agora visto por alguns como uma «máquina de imprimir dinheiro».