Revisão da Disciplina de Cidadania Gera Forte Controvérsia Política
A proposta do Governo de rever as aprendizagens essenciais da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, que retira as menções explícitas à sexualidade e à educação sexual, desencadeou uma acesa controvérsia, com os partidos de esquerda a acusarem o executivo de um "retrocesso de 40 anos" e de uma cedência à agenda da direita conservadora. O novo guião, em consulta pública, dá maior destaque a temas como a literacia financeira e o empreendedorismo. O Ministro da Educação, Fernando Alexandre, defendeu as alterações, garantindo que a educação sexual não desaparecerá das escolas, pois continuará a ser abordada de forma interdisciplinar, conforme a lei de 2009. Justificou ainda que matérias como a "identidade de género" são de "grande complexidade" e que os professores nem sempre estão preparados para as lecionar a alunos mais jovens. Estas justificações não convenceram a oposição. A deputada socialista Mariana Vieira da Silva viu na medida um "sinal de uma clara aproximação à agenda do Chega". A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, enviou uma carta ao ministro com estudos sobre os "efeitos positivos da educação sexual", acusando-o de ignorar a ciência por "preconceito ideológico". Associações de defesa dos direitos LGBTI+ e sindicatos de professores, como a FENPROF, também criticaram duramente a proposta, falando em "amarras ideológicas" e num ataque aos direitos dos jovens. O socialista Sérgio Sousa Pinto classificou a decisão como "política" e "cínica", uma "tentativa de apaziguar os setores da Direita mais rupestre".



Artigos
5Política
Ver mais
Na Madeira houve várias tentativas para matar o Pe. João da Cruz. Houve gente que ativou a gramática das bombas, entre 1974 e 1976, para assassinar aquele Padre. João da Cruz Nunes faleceu nesta semana. Natural do Jardim do Mar, no concelho da Calheta, foi ordenado Padre no Funchal (15 de agosto de 1959), licenciou-se em Românicas, em 1966, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Por que razão aquele Padre se tornou uma ameaça nesta terra? Conteúdo Reservado Relatou-nos as suas viagens

O Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM) vai continuar em 2026 com o programa SIM - Sistema de Incentivos aos Media Privados, que este ano teve uma execução de 880 mil euros, disse ontem a tutela. "O programa SIM, que é o novo programa de apoio à comunicação social privada, vai prosseguir no próximo ano e, este ano, já tem uma execução de 880 mil euros", disse hoje o secretário regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades dos Açores, Paulo Estêvão. O governante, que falava na comissão


Movimento que representa mil médicos quer reunir com ministra para travar cortes nos valores pagos pelo SNS.



