Lúcia Amaral defendeu que, nos incêndios que mais preocupavam as autoridades, "a existência de 72 ou 76 ou 80 meios aéreos" seria irrelevante, atribuindo as principais dificuldades ao "caráter extremamente acidental da orografia, a dificuldade de acesso". A ministra reforçou que "a complexidade das operações e do combate é tal que não ajuda nada estar a saber quantos meios aéreos temos, se faltam muitos, se não faltam muitos. E, de facto, não faltam". Esta posição foi vista como uma desvalorização da importância dos meios aéreos, especialmente quando notícias indicavam a falta de cinco aeronaves, com três delas indisponíveis antes do fim do verão. A controvérsia foi amplificada por especialistas como Duarte Caldeira, do Centro de Estudos e Intervenção em Proteção Civil, que se mostrou frustrado pela "repetição sucessiva das mesmas variáveis" no que toca aos meios aéreos. Por seu lado, Luís Montenegro adotou um tom de união nacional, sublinhando que o "combate [aos incêndios] é de todos" e que é "preciso a colaboração de todos", pedindo aos cidadãos que sigam as orientações das autoridades. A oposição também se manifestou, com a porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, a expressar publicamente a sua preocupação, afirmando ser "impossível não estarmos de coração apertado". A gestão desta crise representa um teste significativo à capacidade de resposta e comunicação do novo governo perante um dos maiores desafios anuais do país.
Governo desvaloriza meios aéreos no combate aos incêndios e apela à união nacional
A resposta do novo governo à época de incêndios florestais gerou um intenso debate político, centrado na adequação dos meios de combate e na comunicação da tutela. A visita do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e da ministra da Administração Interna, Lúcia Amaral, à sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) assinalou a preocupação do executivo, mas as declarações da ministra sobre os recursos aéreos suscitaram controvérsia.



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