O primeiro-ministro, Luís Montenegro, considerou que o entendimento “traz previsibilidade e estabilidade” e “evita a escalada” de uma guerra comercial. Na mesma linha, o candidato presidencial Luís Marques Mendes classificou-o como “o acordo possível”, argumentando que a alternativa “era termos uma guerra comercial e isso ainda era pior”. Esta visão pragmática, no entanto, foi fortemente contestada. O ex-secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, numa das suas primeiras intervenções políticas desde que deixou o cargo, afirmou que a UE sofreu uma “colossal derrota” e saiu “humilhada, com um acordo que prejudica a indústria europeia”. A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, criticou Ursula von der Leyen por um pacto que “nos põe a pagar aos Estados Unidos as suas armas e energia fóssil para proteger a indústria alemã”, concluindo que “a 'autonomia europeia' foi um namoro de verão”. O PCP, por seu lado, classificou o acordo como um “deplorável ato de abdicação da União Europeia perante as imposições e interesses dos EUA”. O candidato presidencial António José Seguro também se mostrou crítico, defendendo que “a Europa não pode estar continuamente a ceder”. A divisão reflete um debate profundo sobre a soberania económica europeia e a capacidade negocial do bloco face à assertividade da administração Trump.
Acordo comercial UE-EUA divide classe política portuguesa entre pragmatismo e críticas de submissão
O acordo comercial alcançado entre a União Europeia e os Estados Unidos, que fixa em 15% as tarifas sobre a maioria dos produtos europeus, provocou reações diametralmente opostas no espectro político português, evidenciando diferentes visões sobre o posicionamento de Portugal e da Europa na cena internacional. De um lado, o Governo e figuras da sua área política defenderam o acordo como um mal menor que garante estabilidade; do outro, a esquerda considerou-o uma derrota humilhante.



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