O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, defendeu a nomeação de Santos Pereira, atual economista-chefe da OCDE, sublinhando a sua independência por estar “afastado de qualquer função governativa ou partidária em Portugal” há mais de uma década. Em contraste, criticou a transição de Centeno diretamente de ministro das Finanças para governador, considerando que a “boa preservação da independência” teria recomendado um período de nojo. A reação do PS foi imediata, com o secretário-geral, José Luís Carneiro, a classificar a não recondução como uma “decisão negativa” e “exclusivamente política”, que quebra um “compromisso histórico”. Os partidos à esquerda, como o Bloco de Esquerda, o PCP, o Livre e o PAN, criticaram a escolha de um “ministro da troika”, associando Santos Pereira às políticas de austeridade. A Iniciativa Liberal, embora saudando a saída de Centeno, manifestou dúvidas sobre a independência do novo governador por ter sido nomeado por um governo do mesmo quadrante político em que serviu, defendendo que a escolha deveria ser feita por concurso público. Mário Centeno, numa entrevista à RTP, afirmou que ninguém pode pôr em causa a sua independência e não fechou a porta a um regresso à política, o que adensa as especulações sobre o seu futuro e o impacto desta mudança no xadrez político nacional.
Governo substitui Mário Centeno por Álvaro Santos Pereira no Banco de Portugal, gerando controvérsia política
A decisão do Governo de não reconduzir Mário Centeno e nomear Álvaro Santos Pereira como novo governador do Banco de Portugal representa uma das mais significativas mudanças de poder numa instituição-chave do Estado, desencadeando um intenso debate sobre a politização do cargo. A escolha de um ex-ministro do governo de Pedro Passos Coelho para suceder a um ex-ministro dos governos de António Costa foi justificada pelo executivo como uma opção por um perfil “melhor” e mais independente.



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