À direita, a fórmula da Aliança Democrática (AD) é replicada e expandida. Em Lisboa e no Porto, as coligações 'Por Ti, Lisboa' e 'O Porto Somos Nós' juntam PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberal (IL) em torno dos candidatos Carlos Moedas e Pedro Duarte, respetivamente. Noutros concelhos como Sintra e Faro, o PAN junta-se a esta aliança de direita. À esquerda, a união também é a estratégia dominante, com o PS a coligar-se com Livre, BE e PAN em Lisboa para apoiar Alexandra Leitão, numa tentativa de reconquistar a capital. Um fenómeno notável é o surgimento de candidaturas independentes lideradas por figuras proeminentes dos partidos tradicionais. Em concelhos como Alenquer, Espinho, Mafra e Paços de Ferreira, vice-presidentes e vereadores do PS e do PSD, descontentes por não terem sido escolhidos como cabeças de lista, avançam por conta própria, evidenciando fraturas internas. Paralelamente, o Chega anunciou uma aposta estratégica nacional, com André Ventura a garantir que o partido terá candidaturas “a todos os 308 municípios do país”, visando consolidar-se como uma força de poder local e desafiar o domínio do PS e do PSD, que há duas décadas se alternam na liderança da Associação Nacional de Municípios Portugueses.
Estratégias de coligações e candidaturas independentes marcam o arranque para as eleições autárquicas
A menos de três meses das eleições autárquicas de 12 de outubro, o cenário político local é marcado por uma forte aposta em coligações alargadas, tanto à esquerda como à direita, e por um aumento de candidaturas independentes resultantes de cisões nos principais partidos. Esta dinâmica reflete um realinhamento de forças e a intensificação de disputas internas pelo poder local, que terão repercussões na política nacional.



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A economista Susana Peralta explica porque é que os mais pobres tendem a sentir que “a política não responde às suas inquietações” e acabam por participar menos. A coautora de um estudo sobre este mesmo tema aponta para uma maior valorização de “líderes que tenham soluções rápidas e fáceis” e para a inquietação cultural associada à imigração

Em declarações à Lusa, Nelson Cunha (Chega), sublinhou hoje a relevância do equipamento no reforço da segurança da cidade, uma das bandeiras da sua campanha eleitoral, e no primeiro mandato à frente daquele município do Médio Tejo. “A inauguração da nova esquadra da PSP no Entroncamento representa um momento de enorme importância para o concelho […] O conteúdo Entroncamento inaugura nova esquadra da PSP com investimento de 2 ME e reforço da segurança aparece primeiro em Médio Tejo.

O líder socialista considerou que o orçamento ficou um pouco melhor com as propostas do PS.

A Marinha Portuguesa transportou no sábado bens essenciais para a Obra Social Madre Maria Clara, na ilha do Pico, com o objetivo de apoiar crianças "em situação de vulnerabilidade social", foi hoje revelado.







