A socialista Ana Gomes acusou Luís Montenegro de ter feito um “pacto com o diabo”, afirmando que, em troca de apoio, “o Chega determina a agenda política do PSD e, no fundo, do país”. O líder parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias, foi mais longe, descrevendo André Ventura como “um agente de transformação do PSD por fora”, sugerindo que o partido de direita radical está a moldar o seu antigo partido a partir de uma posição de força externa. Esta influência é visível nas propostas do próprio Chega. André Ventura manifestou disponibilidade para um “consenso alargado” com PSD, IL e CDS para alterar a lei da greve, posicionando-se como um agregador da direita parlamentar em matérias fraturantes. Além disso, após o envio da Lei dos Estrangeiros para o Tribunal Constitucional, Ventura revelou estar em contacto com a bancada do PSD para “rapidamente reformular o que tiver de ser reformulado”, demonstrando uma articulação legislativa contínua. Esta relação funcional, embora negada como coligação formal pelo Governo, define o equilíbrio de poder no Parlamento e permite ao executivo aprovar a sua agenda com o apoio da direita radical, alienando progressivamente o PS.
Relação entre Governo e Chega aprofunda-se com acordos legislativos e propostas de consenso à direita
A dinâmica entre o Governo minoritário da AD e o Chega continua a ser um dos eixos centrais da atual legislatura, com a colaboração entre os dois a materializar-se em legislação e a oposição a denunciar uma coligação de facto. A aprovação da nova Lei dos Estrangeiros com os votos de PSD, CDS-PP e Chega, e as subsequentes movimentações políticas, consolidaram a percepção de que o partido de André Ventura é um parceiro incontornável para o executivo.



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