A nomeação foi recebida com reações diversas.

O presidente do BPI, João Pedro Oliveira e Costa, manifestou uma expectativa “bastante positiva”, considerando Santos Pereira “uma pessoa prática, de fácil trato”, mas preferiu aguardar para “ver a prática”. O banqueiro elogiou ainda o mandato de Mário Centeno, descrevendo-o como “claramente um grande agregador do sistema” e uma pessoa com “enorme bom senso” e “grande independência de cabeça”.

Politicamente, a decisão foi contestada.

O PS considerou que a não recondução de Centeno se deveu a “razões políticas”, enquanto o BE criticou a nomeação de um nome “próximo do Governo”.

Por outro lado, o PSD, o CDS e o Chega elogiaram a escolha, considerando-a independente.

A transição de poder deverá ocorrer em setembro, após a audição de Álvaro Santos Pereira na Assembleia da República, num processo que redefine a liderança de uma das instituições mais influentes do país.