Esta afirmação sublinha a intenção do PS de não ser secundarizado face ao Chega nas negociações parlamentares e de manter uma oposição firme em áreas como a habitação e a legislação laboral, enquanto se mostra disponível para consensos em matérias de soberania. Paralelamente, a tomada de posse do novo Conselho Estratégico, coordenado por Augusto Santos Silva, demonstra um esforço de projeção de competência e pluralismo. O órgão inclui dezenas de ex-governantes e figuras de diversas áreas, incluindo o ex-vice-presidente do CDS-PP, Filipe Lobo d'Ávila.

Carneiro destacou que o conselho tem personalidades para formar “vários governos”, numa clara mensagem de que o PS se prepara para ser uma alternativa credível, procurando agregar um vasto espectro ideológico, desde a esquerda do partido até ao “humanismo democrata-cristão”.