Adicionalmente, o executivo pretende eliminar os três dias de faltas justificadas por luto gestacional.

A reação foi imediata e transversal.

A CGTP e a UGT classificaram as medidas como um "grave retrocesso" e uma "enorme insensibilidade social".

O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, acusou a ministra de "desumanidade", enquanto o PCP considerou que, para o Governo, "todas as mães trabalhadoras são suspeitas". Associações de defesa dos direitos das mulheres e da família acusaram a ministra de "preconceito" e "desinformação", mobilizando milhares de pessoas em petições online contra as alterações.

O Chega também se opôs, afirmando que "não permitirá esta violência sobre os pais", o que coloca em risco a aprovação das medidas no Parlamento, onde o Governo não tem maioria absoluta.