O coordenador autárquico, André Rijo, afirmou que o objetivo é que o PS continue a ser visto como "o principal partido autárquico português".
Para tal, o partido aposta em ex-governantes e figuras de projeção nacional para disputar câmaras estratégicas, como Lisboa (Alexandra Leitão), Porto (Manuel Pizarro), Sintra (Ana Mendes Godinho) e Coimbra (Ana Abrunhosa).
Esta estratégia visa não só reter o poder onde já o detém, mas também conquistar algumas das capitais de distrito que atualmente lhe escapam.
O PS apresentará listas próprias na maioria dos concelhos, mas lidera 13 coligações em locais chave como Lisboa, Braga e Sintra, e apoia nove movimentos de cidadãos independentes.
A decisão, tomada ainda sob a liderança de Pedro Nuno Santos, de impedir que os candidatos autárquicos integrassem as listas às legislativas, é agora apresentada como um sinal de "compromisso autárquico a tempo inteiro".