Esta postura contrasta diretamente com a visão da oposição.

José Luís Carneiro, antigo ministro da Administração Interna, defendeu que o Governo já deveria ter ativado os mecanismos de cooperação com a União Europeia. "Era bom termos os mecanismos de apoio aéreo da União Europeia pré-posicionados para que, em função do contexto meteorológico, possamos mobilizar esses meios de forma mais célere", argumentou o líder do PS. Esta divergência transforma a gestão da crise dos incêndios num palco de confronto político, opondo a abordagem reativa do atual Governo, que privilegia a utilização de recursos nacionais até ao limite, à abordagem preventiva defendida pelo principal partido da oposição, que apela a uma maior articulação com os parceiros europeus.