Esta intervenção, feita após uma reunião com a Coordenação Nacional da Proteção Civil, marca o tom da sua candidatura, focada em temas estruturais e na promoção de consensos nacionais.
Seguro defendeu que os incêndios florestais e a sua devastação "não podem ser um novo normal que se repete todos os anos" e que é necessária uma "conversa séria sobre a melhor maneira de protegermos as nossas florestas e populações". A sua proposta central é a de que este trabalho seja realizado fora da época de fogos, "lá para outubro ou para novembro", para se poder focar no planeamento, organização e prevenção. O candidato presidencial salientou que o papel do Presidente da República é precisamente o de "chamar a atenção para quando a opinião pública está menos atenta", usando a máxima "é no tempo de paz que se prepara a guerra".
Para dar seguimento a esta iniciativa, revelou já ter solicitado uma nova reunião com a Proteção Civil para o outono, com o objetivo de criar as condições para este pacto geracional. Com esta abordagem, Seguro procura definir o seu espaço político na corrida a Belém, apresentando-se como uma figura capaz de unir vontades e de influenciar políticas de longo prazo, para além da gestão corrente.