PS Critica Inação do Governo na Gestão da Rede de Emergência SIRESP
A gestão do Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) tornou-se um ponto de forte atrito político, com o PS a acusar o Governo de inação e de não estar “à altura do trabalho” desenvolvido pela entidade. Após uma visita de deputados socialistas às instalações do SIRESP, o deputado Miguel Costa Matos denunciou que a entidade “continua sem presidente desde março do ano passado” e que lhe foi “recusada a possibilidade de contratar pessoal”, operando com apenas 14 dos 29 efetivos previstos.
Os socialistas consideram “muito preocupante” esta situação, especialmente numa altura de elevado risco de incêndio.
As críticas surgem também na sequência do anúncio do Governo de que iria prorrogar o prazo para a entrega de um estudo técnico destinado à substituição do SIRESP, sem definir uma nova data. O PS defende que “é necessário reforçar a rede”, mas considera que “não ficou demonstrada a necessidade de fazer uma substituição urgente do atual sistema tetra para um sistema de banda larga”, argumentando que muitos países europeus continuam a usar a mesma tecnologia. A falta de liderança e de recursos humanos no SIRESP, aliada aos atrasos no estudo para a sua substituição, alimenta a controvérsia sobre a capacidade de resposta do Estado em situações de emergência, colocando a gestão desta infraestrutura crítica no centro da disputa entre Governo e oposição.
Em resumoA gestão do SIRESP evidencia uma falha de poder e de decisão por parte do Governo, segundo o PS, que aponta a falta de liderança e de meios como um risco para a segurança nacional. A controvérsia reflete um conflito político sobre a estratégia e o investimento em infraestruturas críticas de emergência.
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