Os ministros da Economia e Coesão Territorial, Castro Almeida, e da Agricultura, José Manuel Fernandes, visitaram as zonas afetadas em Ponte da Barca e Terras de Bouro, onde prometeram celeridade nos apoios.

O Governo vai aprovar um decreto-lei para criar um “quadro geral de apoio em caso de grandes incêndios florestais”, que permitirá indemnizações “expeditas” para prejuízos agrícolas inferiores a 10 mil euros, a pagar a partir de setembro. Castro Almeida admitiu a inevitabilidade dos incêndios, afirmando que “está visto que vamos continuar a ter incêndios ao longo dos anos”, mas sublinhou o objetivo de que “tenham cada vez menos dimensão”. Para além da ajuda imediata, o executivo comprometeu-se com uma visão de futuro, anunciando um Plano de Intervenção na Floresta com um horizonte de 30 anos (2025-2050), que prevê um investimento médio anual de 245 milhões de euros.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, reforçou o compromisso, afirmando que Portugal tem “o maior dispositivo de sempre em prontidão”, embora reconhecendo que os meios “não são ilimitados”.

Nesse sentido, o Governo decidiu adquirir dois ‘kits’ de combate a incêndios para equipar aeronaves militares C-130, num investimento de cerca de 16 milhões de euros, para reforçar a capacidade de resposta aérea.