Esta alteração insere-se numa reorganização mais vasta do MECI, que passará de 18 para apenas sete entidades.

O ministro da Educação defendeu a extinção da FCT, afirmando que a instituição “não está adaptada aos novos tempos” e que Portugal deve “acompanhar as tendências na Europa, de termos mais ligação da investigação à inovação”. O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, reforçou a ideia, explicando que “fazer a reforma do Estado é também poupar recursos, reduzir cargos dirigentes, reduzir estruturas e prestar melhores serviços”.

A decisão, no entanto, foi recebida com apreensão.

Um estudo encomendado pelo anterior Governo, noticiado pelo Público, propunha uma reorganização da FCT por áreas científicas, mas não previa a sua extinção ou fusão.

A comunidade científica e a oposição manifestaram preocupação com o futuro do financiamento à investigação fundamental.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também demonstrou estar atento ao processo, sinalizando a possibilidade de veto caso surjam dúvidas sobre a reforma.