Num comunicado conjunto, Portugal, Espanha, Irlanda, Eslovénia, Noruega, Malta, Luxemburgo e Islândia afirmaram estar “profundamente preocupados” com a decisão do governo de Benjamin Netanyahu.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros português, liderado por Paulo Rangel, declarou que o plano “põe em causa os esforços para o cessar-fogo e agrava a tragédia humanitária”.

Os oito países signatários rejeitaram categoricamente “qualquer mudança demográfica ou territorial no Território Palestiniano Ocupado”, alertando que tais ações constituem uma “violação flagrante do direito internacional”.

A declaração conjunta exige um acordo de cessar-fogo imediato, a libertação dos reféns e a entrada de ajuda humanitária sem entraves. A posição de Portugal e dos seus parceiros nesta iniciativa reflete uma crescente impaciência de um bloco de países europeus com a condução da guerra por parte de Israel, defendendo que a ofensiva militar representa “um enorme obstáculo à aplicação da solução de dois Estados”. Esta ação diplomática coordenada posiciona Portugal num grupo de nações que adota uma linha mais crítica em relação a Israel dentro do espectro político europeu.