Esta posição surge na antecâmara de um encontro agendado entre Trump e o Presidente russo, Vladimir Putin, e alinha Portugal com uma iniciativa que tem gerado reações diversas na Europa. Numa publicação na rede social X, Montenegro declarou: “Saudamos os esforços do Presidente Trump para pôr fim à guerra de agressão da Rússia e alcançar uma paz justa e duradoura e segurança para a Ucrânia”. O chefe do executivo acrescentou que Portugal continuará “unido no apoio à Ucrânia, por uma solução negociada que garanta o pleno envolvimento da Ucrânia e da Europa”.
A tomada de posição de Montenegro ocorre num momento de intensa atividade diplomática.
A União Europeia (UE), numa declaração conjunta, também apoiou o diálogo, mas reiterou que qualquer solução deve respeitar a “independência, soberania, integridade territorial e a proibição de alterações das fronteiras internacionais pela força”.
A UE sublinhou que “o caminho para a paz na Ucrânia não pode ser decidido sem a Ucrânia”.
O chanceler alemão, Friedrich Merz, convidou Trump, Zelensky e vários líderes europeus para uma reunião virtual prévia à cimeira com Putin, numa tentativa de formar uma frente comum e evitar que um entendimento seja alcançado à margem dos interesses europeus e ucranianos.
As condições impostas por Moscovo, que incluem a cedência de quatro regiões e da Crimeia, continuam a ser inaceitáveis para Kiev.














