As críticas apontam para o afastamento de figuras de prestígio e a inclusão de antigos militantes do PSD, o que, na sua opinião, enfraquece o partido e favorece o principal adversário. Numa publicação nas redes sociais, Jorge Catarino, membro de uma família com “grandes tradições e combates socialistas”, acusou a liderança concelhia de apresentar listas “muito fracas”, carentes de “experiência, notoriedade e representatividade socialista”.
O militante criticou a presença de “ressabiados do PSD”, afirmando que muitos “só fizeram carreira por cunhas” e agora “cospem no prato onde comeram”.
Segundo Catarino, figuras que poderiam trazer mais-valias à candidatura “foram simplesmente corridas, sem qualquer pronúncia dos órgãos próprios”, num processo que classificou como “uma verdadeira vergonha”.
A sua conclusão é taxativa: as candidaturas apresentadas pelo PS “são um enorme favor ao PSD”.
Apesar das críticas, a estrutura do PS/Maia formalizou a entrega das listas, lideradas por José Manuel Ribeiro, atual presidente da Câmara de Valongo, com Paulo Rocha, presidente da concelhia, como número dois.
A lista inclui também Adelina Rodrigues, atual chefe de divisão na autarquia, indicada para vice-presidente.
Esta controvérsia revela uma fratura na estrutura socialista local, podendo comprometer a coesão do partido na corrida a uma das autarquias mais importantes da Área Metropolitana do Porto.














