A inclusão da Iniciativa Liberal em acordos pré-eleitorais é uma das principais novidades da estratégia social-democrata.
Sob a liderança de Luís Montenegro, o PSD procura inverter a relação de forças com o PS, que atualmente detém mais 35 câmaras.
Para tal, o partido irá concorrer em coligação em mais de metade dos 308 municípios do país.
Segundo o coordenador autárquico Pedro Alves, o PSD estabeleceu 156 coligações, das quais 114 são apenas com o CDS-PP, seis apenas com a IL, 17 com os três partidos e 19 com outras forças.
Esta estratégia de alianças à direita é visível em cidades-chave como Lisboa, onde a IL se junta ao apoio à recandidatura de Carlos Moedas, e no Porto, com a candidatura do ex-ministro Pedro Duarte.
O partido também apoiará oito candidatos independentes, incluindo figuras como Isaltino Morais em Oeiras e a ex-autarca da CDU Maria das Dores Meira em Setúbal, uma decisão que gerou alguma contestação interna.
A aposta nas áreas metropolitanas é vista como crucial, onde o PSD espera manter municípios como Lisboa e Cascais e disputar a vitória em autarquias onde os atuais presidentes não se podem recandidatar, como Porto e Sintra.
A estratégia reflete uma tentativa de consolidar uma base de poder local que sirva de suporte à governação nacional.














