No entanto, o diploma estabelece que, se os trabalhadores não adquirirem a totalidade da sua fatia, o remanescente será vendido ao investidor estratégico.
Para o Governo, o objetivo é garantir a viabilidade da empresa num mercado “altamente competitivo”, afirmando que a “história mostrou é que o Estado não tem capacidade para fazer isto sozinho”.
Os partidos de esquerda contestam veementemente a privatização, considerando-a “intrinsecamente desastrosa”.
No requerimento conjunto, Livre, PCP e BE argumentam que a TAP está “estabilizada, capitalizada, saneada financeiramente” e que a sua venda representa a perda de um “ativo estratégico para a economia nacional, para a soberania e desenvolvimento do país”. A líder parlamentar do Livre, Isabel Mendes Lopes, afirmou que o futuro da TAP é um “assunto muito sério” para não ser discutido no parlamento. A união dos três partidos permitiu reunir as dez assinaturas necessárias para forçar a apreciação parlamentar, transformando uma decisão do executivo num debate político central no parlamento, onde o Governo não tem maioria absoluta.














