Este movimento promete alterar os equilíbrios de poder no concelho e intensificar a disputa nas próximas eleições autárquicas.
O Chega reforçou a sua candidatura com a inclusão de Adriano Ramos e Branca Malheiro, duas figuras de peso da Juventude Social-Democrata (JSD) local, que abandonaram o PSD alegando “descontentamento pelo rumo do partido em Vila Verde”. Adriano Ramos, que em 2021 integrou o executivo municipal a convite da atual presidente do PSD, Júlia Fernandes, será o número dois da lista do Chega. A mudança mais inesperada foi a de Júlio Zamith, deputado municipal eleito pelo PS, que surge em quarto lugar na lista do Chega. Zamith justificou a sua decisão afirmando que “o atual PS de Vila Verde está radicalizado na extrema esquerda” e que não se revê na sua ideologia. “Decidi aceitar o desafio do Chega porque é uma lista que defende Vila Verde.
Sou vila-verdense e nas autárquicas apoio pessoas”, declarou.
Estas transferências demonstram uma erosão do apoio aos partidos do arco da governação a nível local e posicionam o Chega como um polo de atração para figuras políticas com visibilidade, transformando-o num ator central na disputa pelo poder em Vila Verde.














