A rápida substituição por Patrícia Carvalho, que acumula funções na Assembleia da República, na comunicação do partido e como adjunta da direção nacional, foi vista como uma aposta da liderança do Chega em reforçar a sua presença eleitoral no distrito com um nome de confiança e com peso político nacional. A mudança, ocorrida no prazo limite para a formalização das candidaturas, confirma a intenção do partido de consolidar a sua influência no concelho, mesmo que isso implique uma gestão centralizada e impositiva sobre as estruturas locais. Este episódio revela as dinâmicas de poder dentro do Chega, onde a direção nacional não hesita em intervir para salvaguardar a imagem do partido e garantir que os seus candidatos estão alinhados com o núcleo central.