Esta mudança estratégica, que mantém apenas o centrista Diogo Moura como vereador em lugar elegível, sinaliza uma consolidação de poder e uma aposta em novos perfis para enfrentar as eleições de 12 de outubro.
Ao oficializar a sua recandidatura pela coligação “PSD/CDS-PP/IL”, Moedas apresentou o que considerou ser “a melhor lista para servir os lisboetas”, destacando uma equipa que se pauta pela “excelência, pela experiência e também pela independência”.
A nova lista inclui reforços como Gonçalo Reis, ex-presidente da RTP, como número dois, e Joana Baptista, vereadora em Oeiras, conhecida como a “supervereadora” de Isaltino Morais, para as áreas da higiene urbana e espaço público. A saída de Filipa Roseta, que detinha os pelouros da Habitação e Obras Municipais, é vista como um sinal de descontentamento com a sua prestação.
Moedas, que governa em minoria, aproveitou a entrega das listas para apelar a uma vitória que lhe garanta maior estabilidade governativa, afirmando: “Foram anos muito duros, obviamente. Anos em que tive minoria e obviamente cada voto conta, mas aquilo que humildemente sempre peço aos lisboetas é que nos deem a vitória”.
A reestruturação da sua equipa é um movimento político calculado para apresentar uma imagem de renovação e eficácia, procurando responder às críticas da oposição e fortalecer a sua posição na capital.














