A aprovação unânime do requerimento, apresentado pelo Chega e pelo PCP, durante a reunião da conferência de líderes, representa uma significativa vitória política para a oposição, forçando o executivo a prestar contas em pleno período de férias parlamentares. O debate, agendado para o dia 27 de agosto, contará com a presença de Luís Montenegro, que, juntamente com a Ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, tem estado sob intenso escrutínio devido à percepção de uma resposta tardia e insuficiente à vaga de incêndios que assola o país. A decisão de convocar o debate foi anunciada pelo Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, que confirmou a presença do Primeiro-Ministro, sublinhando o consenso alcançado entre todas as forças partidárias. Este desenvolvimento político surge num contexto de críticas generalizadas, tanto de autarcas no terreno como de partidos da oposição, que acusam o Governo de inação, nomeadamente no atraso em acionar o Mecanismo Europeu de Proteção Civil. A unanimidade na decisão de realizar o debate demonstra a centralidade da questão dos incêndios na agenda política e a capacidade da oposição de moldar a resposta governamental, obrigando o Primeiro-Ministro a interromper uma gestão de crise que vinha sendo descrita como “discreta” para se submeter ao escrutínio direto da Assembleia da República.
Parlamento força Governo a debate extraordinário sobre incêndios
O Parlamento aprovou por unanimidade a realização de um debate extraordinário com o Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, sobre a gestão dos incêndios, respondendo à pressão concertada dos partidos da oposição. A decisão reflete a crescente exigência de escrutínio político sobre a resposta do Governo à crise dos fogos florestais.



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Luís Montenegro sublinha que desde a primeira hora desejou que fosse um processo rápido. Ainda neste jornal, líder da Iniciativa Liberal retirou a confiança à vereadora do partido em Sintra.

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