Na sua declaração, Vieira justificou a candidatura com a necessidade de defender o seu legado, que alega ter sido “destruído” nos últimos quatro anos.

Acusou a atual gestão de falta de estratégia e liderança, afirmando que o clube “está a deteriorar-se gravemente”.

A decisão de Vieira força um confronto direto com o seu antigo sucessor, Rui Costa, transformando a eleição numa batalha entre o passado e o presente da governação benfiquista. A candidatura foi imediatamente recebida com reações de outros quadrantes, como a de Martim Mayer, também candidato, que acusou Vieira de confundir o Benfica com “propriedade privada” e defendeu que o clube precisa de um “futuro fresco” em vez de “regressos messiânicos”. A sombra dos processos judiciais que envolvem Vieira, suspeito de crimes de abuso de confiança, burla qualificada e fraude fiscal, será inevitavelmente um tema central na campanha, colocando a integridade e a transparência na gestão do clube no centro do debate eleitoral.