O PS, através do seu líder parlamentar Eurico Brilhante Dias, criticou a “teimosia persistente” do Governo em não declarar a situação de calamidade e questionou a execução de medidas de prevenção herdadas do executivo anterior. A Iniciativa Liberal (IL) acusou o Governo de responder com “paliativos” e de ter falhado na prevenção, considerando que está perdido “em propaganda e bloqueios administrativos”. André Ventura, líder do Chega, classificou a resposta como uma “gestão desastrosa”, exigindo que os políticos marcassem presença no terreno em vez de estarem “escondidos em Lisboa”.
À esquerda, o Bloco de Esquerda (BE), pela voz de Mariana Mortágua, apontou “falta de noção relativamente à aflição das pessoas”, enquanto o PCP acusou o executivo de estar “mais preocupado com a sua imagem” do que com as populações.
O Livre também criticou a “postura reativa” do Governo.
Esta unanimidade na crítica culminou na aprovação, também por unanimidade, de um debate de urgência no Parlamento com a presença do primeiro-ministro, forçando o Governo a prestar esclarecimentos e a enfrentar o escrutínio de uma oposição unida pela crise.














