A nova unidade, conhecida como ‘mini SEF’, arranca com um contingente de 1.200 polícias e terá a seu cargo a vigilância das fronteiras aéreas, bem como as operações de afastamento, readmissão e retorno de cidadãos estrangeiros em situação irregular, competências que transitam da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA). A médio prazo, prevê-se que a UNEF cresça para cerca de 2.000 elementos, para responder às exigências do novo sistema europeu de entradas e saídas e do Pacto Europeu para as Migrações e Asilo.
A criação da UNEF foi aprovada no Parlamento em julho, com os votos favoráveis dos partidos de direita (PSD, Chega, IL e CDS) e a oposição dos partidos de esquerda, refletindo visões distintas sobre a política de imigração e segurança.
A medida foi justificada pelo Governo como uma forma de criar uma “visão mais integrada, eficiente e humanista”.
No entanto, sindicatos da PSP já alertaram para a “mais sobrecarga para os polícias”, dado o défice de efetivos e o acréscimo de milhares de processos que a nova unidade herdará.














