O PCP, através de Paulo Raimundo, considerou as 45 medidas anunciadas como "insuficientes", sublinhando que o mais importante é "garantir que mesmo as insuficientes se concretizam", recordando promessas não cumpridas após os incêndios de 2022. O Bloco de Esquerda e o Livre também se juntaram às críticas, apontando a "falta de noção" e a "postura reativa" do executivo.

A polémica em torno da presença de Luís Montenegro na Festa do Pontal enquanto o país enfrentava uma grave vaga de incêndios foi um dos principais focos da contestação, com a oposição a contrastar a imagem festiva com o sofrimento das populações. A pressão política culminou na convocatória de um debate de urgência no Parlamento para o dia 27 de agosto, onde se espera que o Governo preste esclarecimentos detalhados sobre a sua atuação.