No entanto, o Partido Socialista também regista uma subida, mantendo o cenário político competitivo e a alguma distância do seu principal adversário.

Realizada entre 7 e 14 de agosto, antes da fase mais crítica dos incêndios e da polémica Festa do Pontal, a sondagem mostra a AD a subir três pontos percentuais para 27,2%, e o PS a registar um crescimento idêntico, alcançando 24,1%.

O Chega consolida a sua posição como terceira força política, subindo 2,2 pontos para 20,8%.

Estes valores colocam os três principais partidos num empate técnico, considerando a margem de erro.

A Iniciativa Liberal também cresceu, ultrapassando o Livre, que registou a maior queda.

Um dado inédito revelado pelo estudo é a perceção de que o Chega poderá conquistar mais câmaras municipais do que o PS nas próximas eleições autárquicas, uma crença partilhada por mais de um quarto dos inquiridos.

Esta perceção reflete o desgaste socialista e a forte aposta do Chega no poder local.

No que toca à avaliação dos líderes, nenhum obtém nota positiva, embora André Ventura seja o único a registar uma ligeira melhoria na sua apreciação.

A maioria dos inquiridos (63,3%) considera ainda que o Governo deve manter-se em funções mesmo que a AD perca as autárquicas, privilegiando a estabilidade política.