Advogados ouvidos pela Lusa alertam que, embora estas medidas possam aumentar as oportunidades de entrada no mercado, correm o risco de "fomentar a precariedade" e permitir que as empresas evitem vínculos permanentes.

A CGTP classificou a proposta como "um assalto aos direitos dos trabalhadores" e uma "afronta à Constituição", convocando manifestações em Lisboa e no Porto.

A UGT também rejeitou o anteprojeto, considerando-o um "retrocesso nos direitos laborais e sindicais".

A contestação une personalidades de vários quadrantes, incluindo as ex-ministras da Saúde socialistas Marta Temido e Ana Jorge, que subscreveram um abaixo-assinado a apelar à união das centrais sindicais contra a reforma.