Segundo a missiva enviada à Ministra da Segurança Social em julho, das 99 habitações a cargo do fundo, cinco encontravam-se "suspensas (por falta de pagamento)" e quatro ainda por iniciar.

Os montantes pendentes totalizavam 59.199,48 euros e diziam respeito a casas em Castanheira de Pera e Pedrógão Grande.

O pagamento acabou por ser regularizado na segunda-feira, após pressão dos autarcas e depois de a região ter sido novamente atingida por fogos no fim de semana. O presidente da CIM Região de Leiria, Gonçalo Lopes, criticou a falta de agilidade do Fundo Revita, afirmando que "o processo [de pagamento de despesas] tem sido extremamente demorado". Como solução, os autarcas propuseram ao Governo a transferência da gestão do fundo para a CIM, de modo a liquidar as dívidas e utilizar o valor sobrante na construção de uma creche. O Fundo Revita, criado para gerir mais de 5,4 milhões de euros em donativos, tem sido alvo de críticas pela sua lentidão, apesar de, no final de 2023, ainda dispor de mais de 1,3 milhões de euros em depósitos.