Em declarações à agência Lusa, Suzana Garcia foi perentória: "Já tenho um programa feito com o Ministério das Infraestruturas.

Estamos a trabalhar há uns três meses na erradicação da Cova da Moura e vou mesmo erradicar aquilo tudo".

O plano detalhado prevê a demolição de todas as construções ilegais e barracas, com o subsequente realojamento das famílias em novas habitações.

No local do atual bairro, a candidata social-democrata projeta a criação de habitação pública destinada à classe média, bem como a construção de "infraestruturas modernas", que incluem equipamentos públicos e espaços verdes. Esta é a segunda vez que Suzana Garcia se candidata à autarquia, depois de ter alcançado o segundo lugar nas eleições de 2021. A sua promessa de uma intervenção de fundo num dos bairros mais emblemáticos e complexos da Área Metropolitana de Lisboa coloca a segurança, o urbanismo e a política de habitação no centro do debate eleitoral na Amadora, sinalizando uma abordagem de rutura com as políticas de integração seguidas até agora.