A participação da proeminente figura política, ao lado do ativista Miguel Duarte e da atriz Sofia Aparício, marca uma forte tomada de posição do partido no conflito israelo-palestiniano e gera debate sobre o papel dos políticos em ações de ativismo internacional.
A missão, descrita como uma "ação não violenta", visa entregar ajuda humanitária à população da Faixa de Gaza e enviar uma mensagem política clara: "o genocídio deve acabar, o cerco marítimo a Gaza deve terminar e deve ser aberto um corredor marítimo para ajuda humanitária".
A organização da delegação portuguesa, ciente do "historial de intervenções anteriores das forças israelitas contra este tipo de ações humanitárias", como a que envolveu a ativista Greta Thunberg em junho, já deu conhecimento da missão ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.
A viagem pelo Mediterrâneo deverá durar cerca de duas semanas, com chegada prevista para meados de setembro. A iniciativa junta ativistas e voluntários de vários países em dezenas de embarcações, com o objetivo de demonstrar que "a sociedade civil se recusa a sucumbir ao silêncio perante o genocídio em curso em Gaza". A participação de Mortágua eleva o perfil da missão e reforça o posicionamento do Bloco de Esquerda na cena internacional.














