O anúncio foi feito pelo Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, que descreveu a comissão como tendo uma “natureza apartidária e institucional”.
Composta por nove elementos, a sua missão será promover e organizar as celebrações de uma data que, segundo o ministro, “devolveu ao 25 de Abril o seu propósito originário”. Nuno Melo considerou que “o 25 de Novembro, pondo cobro à deriva totalitária, confirmou o regime democrático”, e que, com esta iniciativa, “o Estado cumprirá assim a sua obrigação em relação a uma data que é fundamental para a consolidação da democracia e da liberdade em Portugal”. A decisão de comemorar oficialmente o 25 de Novembro representa uma tomada de posição política significativa, visando solidificar uma narrativa histórica que valoriza a operação militar como um momento decisivo para travar um rumo revolucionário e garantir o pluralismo democrático que se seguiu.














