João Azevedo acusou o executivo de “má gestão” e “falta de clareza”, afirmando que o atraso está a “prejudicar a atividade económica do concelho”. A tensão escalou com a denúncia, por parte do PSD, da distribuição de panfletos anónimos com críticas à gestão de Ruas, insinuando que a sua origem poderia estar ligada ao PS. A concelhia socialista rejeitou “liminarmente” as insinuações, afirmando que não precisa de se “esconder atrás do anonimato”. Neste cenário de polarização, a candidatura do CDS, liderada por Hélder Amaral, demarcou-se, defendendo a “necessidade de elevar o debate político” e rejeitando “tacitismos e jogos de bastidor”. Esta dinâmica revela um ambiente político local fraturado, onde a disputa por influência se estende para além do debate de propostas, entrando no campo das acusações de práticas desleais.